sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
SOLIDÃO
Olá amigos.
Solidão, sentimento de vazio interior, insatisfação com a própria companhia, no exato momento em que escrevo estas palavras, me atravessa o pensamento os versos da música de Djavan que dizem assim: Nem que eu bebesse o mar, enxeria o que eu tenho de fundo. A Teoria Musical é infalível, neste caso então, é exemplar.Já me senti solitário em vários momentos desta minha caminhada, a introspecção que me foi exigida recentemente, esta tão propalada viagem ao interior de si mesmo, que todos sabem ser tão necessária, e ao mesmo tempo é tão temida e portanto evitada a todo custo, vem cobrando seus tributos, e constatei que meus impostos devidos são de valor muito alto e o coletor destes impostos é inflexível, e é de todos nós bem conhecido, atende pelo nome de CONSCIÊNCIA. O exame de consciência, reflexão íntima, requer muito de nossas limitações, é necessário ser verdadeiro consigo mesmo, mentimos tanto para nós mesmos, que acabamos por fingir acreditar na falsa imagem por nós próprios criada, a qual pretendemos seja verdadeira, mas nada mais é que um frágil avatar que não resiste ao olhar mais minucioso.Exige que deixemos nosso orgulho de lado e que olhemos com olhar crítico o cenário que se descortina na parte interna desta janela, olha se da paisagem para o interior do veículo, ou melhor dizendo ainda, olha-se não o veículo, mas o real condutor, o motorista, se posso abusar um pouco mais da metáfora. A Lei da Destruição é extremamente mal compreendida pela quase totalidade das pessoas, contudo pergunto: Como refazer, reformar, melhorar, ampliar qualquer construção ou obra que seja, sem que para isto não seja compulsoriamente necessário, em muitos casos colocar a edificação anterior totalmente no chão? Em alguns casos, a derrubada de algumas paredes, uma simples troca de telhas, uma reposição de pisos soltos, a troca da parte elétrica ou hidráulica dá conta do recado, mas mesmo aí, o barulho das marretas, o pó dos escombros, e a retirada dos conseqüentes entulhos se faz premente, quem já construiu ou reformou alguma vez na vida, entende perfeitamente a analogia.Minha inteligência é privilegiada, melhor dizendo, meu conhecimento é privilegiado, construído através de uma incurável curiosidade amparada pelo delicioso hábito no meu caso, compulsivo, da leitura indistinta de tudo o que me cai à mão, troquei o vocábulo, pois conhecimento quando usado sem o balizamento da inteligência, só serve de agravante da pena, já o conhecimento usado com inteligência transforma-se em sabedoria.Nosso mundo interior, a imagem e semelhança do mundo exterior, não fracassam pela falta de informação, de conhecimento, a intelectualidade humana, realizou prodígios de evolução, realizando em poucos anos uma revolução assombrosa do nosso conhecimento científico, a falha geológica causadora de tantos movimentos sísmicos na nossa crosta emocional, a grande lacuna, reside no nosso lamentável desenvolvimento moral. A disparidade de nível entre nosso conhecimento e a nossa moralidade, é ainda insondável, abissal, vivemos conectados a tudo e a todos, mas de uma forma ainda muito virtual, ( conectados de forma desconexa ), não resisti ao jogo de palavras, destituída de valores mais sólidos, é tudo muito imediato e descartável, conduzido a uma velocidade tal, que nos impede de fazer uma reflexão mais acurada do que fazemos com nossas vidas, e no processo contaminamos nosso convívio diário, familiar, afetivo, emocional, robotizamos nossas emoções na ânsia espúria de desfrutar inconseqüentemente de tudo e de todos que atravessem nosso caminho, como se para tudo não existisse conseqüência, sendo talvez o ápice desta caminhada insana, perceber que no final estamos sozinhos, melhor dizendo, estamos solitários, pois acredito plenamente que ninguém está sozinho. Lembrei-me de um trecho final de um samba que diz assim: Hoje diante do espelho, eu vi meus olhos vermelhos. Percebi que a vida que eu vivi foi ilusão. Agradeço por tudo o que venho passando, para dizer a verdade em momentos mais críticos, não agradeci muito não, rsrs, porém assim que o meu pouco bom senso retorna, entendo novamente a veracidade de que ninguém carrega cruz maior que as próprias costas, e que ninguém é responsável, a não ser eu mesmo pelo peso inerente a ela. Lei de Causa e Efeito, contraponto a total liberdade que o Criador nos concedeu ao nos dar nosso Livre Arbítrio. O plantio, a semeadura é totalmente opcional, nossa vontade é soberana, contudo a colheita por seu lado é impositiva obrigatória. Não existe tempestade para quem não semeou o vento. Só por escrever tudo isto, o vazio já se faz menor, talvez eu tenha que desconsiderar meu amigo Djavan, não vai ser necessário beber o mar, quem sabe só em admirar sua grandeza, e por conseqüência deste olhar mais espiritualizado através dele ter um pequeno vislumbre do Autor, assim procedendo eu possa me entender e me ver como parte atuante e extremamente privilegiada desta criação magnífica, onde ninguém está de fato sozinho, estou em boa companhia, que Ela permaneça comigo, hoje, agora e sempre. Que assim seja. Um grande abraço a todos. Fiquem com Deus.
Ricardo M. terça-feira, 29 de março de 2011
LETRA DE SAMBA
DISSIMULAÇÃO
Quem dizia me amar, ser eu toda sua vida.
Abriu min alma em feridas, que se recusam a curar.
Na tortura do silêncio palavras não foram ditas.
Não imaginava a inveja, que estava a despertar.
Tudo isto reunido causou a minha desdita.
Te levando a me deixar.
Quem dizia me amar, me vira às costas hoje em dia.
Com a atitude vazia de quem finge não me ver.
Querendo que eu acredite que esqueceu as madrugadas.
Que passou junto aos meus braços.
Até que advindo o cansaço, dormíamos depois do amor.
E que nas noites mais frias era bem junto ao meu peito.
Que com todos meus defeitos você encontrava calor.
Ciúme, insegurança, mulher na alma, coração de criança.
Com muito ainda a viver.
Eu já vivido, um menino, pensava saber de tudo.
No entanto fiquei mudo, sem saber o que fazer.
No amor tudo se iguala, professor e mestre sala.
Todos tem de aprender.
Viver se aprende vivendo, como amar se aprende amando.
Às vezes sorrindo em outras chorando.
Não dá pra sempre vencer.
Mas de uma coisa estou certo
Viver sem amar é deserto.
Não vale a pena tentar,
A vida fica vazia, carente de alegria.
As lágrimas caem dos olhos, lavando a mágoa e a agonia.
Coração só sobrevive quando tem a quem amar.
E é este sentimento que procuramos na vida
Que traduz toda emoção.
Na esperança que um dia o amor e a harmonia.
Procurem fazer moradia em nosso coração.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
WHY DON´T YOU CHANGE?
Olá amigos.
Ontem assisti a uma palestra de um amigo, seu nome é Sinésio, onde ele iniciou sua dissertação com este questionamento, e foi em inglês mesmo a pergunta, que logo após foi traduzida em benefício daqueles que desconhecem o idioma. Título da palestra: A Raiz Do Nosso Sofrimento. Durante uma hora fomos levados de forma brilhante pelo palestrante a questionar nossa forma de encarar nossas vidas, veio em uma hora extremamente oportuna para mim, me fez refletir sobre muita coisa que ocorre a todos nós, e que na maioria das vezes passa batido na correria do dia a dia, na luta insana de matar um leão por dia.
Porque apesar de todo sofrimento, todos nossos atos impensados, todos nossos erros, todas nossas angústias, somos impermeáveis à necessidade de mudança?
PORQUE NÃO MUDAMOS?
A raiz de nosso sofrimento está na nossa maneira de nos relacionar com o tempo, esta entidade amorfa e indefinida. Penso logo existo ou penso e logo desisto. Em que fase do tempo situa-se meu pensamento? No ontem com suas mazelas, suas mágoas, suas alegrias, suas saudades, seus arrependimentos, seus acertos, seus desconsertos? No amanhã com suas incertezas, suas preocupações, suas indefinições, suas perspectivas, suas promessas? Ou no hoje, no momento presente, no agora? Façam este questionamento de forma corajosa e verdadeira e não se espantem com o resultado,
Tudo começa pelo pensamento, somos o que pensamos, com nossos pensamentos construímos nosso mundo. Buda já ensinava esta máxima, o maior dos mestres deixou também seu ensinamento: A cada dia o mal que ele já comporta em si mesmo.
"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam. Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles" (Mateus 6:28-29).
Devo confessar envergonhado que durante muitos anos pensei ser este um texto de Érico Veríssimo, santa ignorância, só rindo.
A raiz de nosso sofrimento é o desconhecimento que só podemos ser felizes no momento presente, no agora. Existe uma máxima budista que diz que existem dois dias sobre os quais não devemos nos preocupar. O Ontem e o Amanhã. O ontem, também conhecido por PASSADO, significando o que já passou, já foi vivido, e o amanhã, também conhecido por FUTURO, o que pode ou não vir a ser vivenciado, portanto entre o que já está definido e a indefinição situa-se o AGORA o momento presente, nosso tempo real, nosso tempo de sermos felizes. Fácil não é? Até parece. Na incompreensão desta verdade reside toda fonte de nosso sofrimento, alguns vivem em um passado de mágoas, a traição do ser amado, a revolta com o ausente, a chance perdida que não retornou, o amor que não pode ser vivenciado, o gosto nunca mais esquecido e jamais experimentado novamente, aquela memória olfativa que nunca mais é experimentada de novo ou ainda aquela felicidade de um tempo onde tudo era diferente: No MEU TEMPO as coisas eram muito melhores. Estamos sempre escutando estas afirmações, até mesmo as imagens evocativas de momentos felizes não nos levam a gratidão por havê-las vivenciado, mas sim a revolta por haverem ficado no PASSADO que julgamos haver sido muito melhor do que o nosso momento atual, em outras palavras nosso PRESENTE. Já pensaram que nome mais adequado, presente.
Por outro lado encontramos aqueles que por medo de viverem o momento presente com seus desafios, preferem se tele transportarem para o futuro, viver em projeção. Se eu ganhar na loteria... Quem nunca fez estas projeções? Não é que seja nada fora do normal, simplesmente tem o condão de tirar nossa consciência do momento presente, o único no qual nós temos o poder de atuar e sobretudo transformar.
Vale ressaltar ainda, aqueles que vivem no futuro através das PRÉ OCUPAÇÕES ou preocupações como são mais conhecidas.
A melhor definição de preocupação que já encontrei é uma que diz assim: Preocupação, ensaio prévio das coisas que PODEM vir a dar errado. Algum de vocês já se preocupou com o que pode dar certo? Creio eu que nunca, é difícil imaginar assim: Meu Deus, amanhã eu vou chegar no banco e este cheque vai ter fundo, que problema. Impossível, não acham? Sempre ocorre o contrário. Nossa amanhã tenho que ir ao banco, vai ter aquela fila imensa, vou perder um tempo danado, e se bobear este cheque ainda não vai ter fundo para completar, aí chega-se no banco não tem fila você é atendido rápido e o danado do cheque TEM FUNDO, sofreu por antecipação, especialidade da casa.
E assim entre o que já foi vivenciado com todas as suas mazelas e suas saudades e o que está por vir, com todas as suas indefinições e promessas, esquecemos de viver e principalmente agradecer pelo momento presente.
Só posso ser feliz agora, o que passou serve de experiência para uma nova tomada consciente de decisões, mais maduras e objetivas. A minha crença me diz que os erros devem ser reparados, mas isto não nos obriga fatalmente ao sofrimento. Reconhecimento de nossas falhas é um processo inexorável rumo ao nosso aperfeiçoamento moral, o reparo dos danos é imperioso para retomada de um caminho mais brando e plenamente feliz. Somos todos nós herdeiros de nossos próprios atos, a ninguém deve ser imputada a culpa de nossos insucessos, não gosto da palavra fracasso.
Estamos todos em processo de aprendizado constante, pena que resistentes às sugestões da amizade, da caridade, da paciência, da benevolência, do perdão, enfim do amor verdadeiro, sejamos compelidos através da dor e do sofrimento a parar e pensar sobre nossas trajetórias, sobre o rumo que damos as nossas existências. Plantamos o que achamos por bem semear, portanto é ilógico que reclamemos da colheita muitas vezes árida que temos pela frente. Achamos-nos injustiçados, castigo é uma palavra recorrente no nosso vocabulário, assim como uma outra ainda mais cruel para nós mesmos, REVOLTA.
Quando entendermos de fato que vivemos o momento presente e que nele é de fato a hora para sermos felizes, aí sim nossas vidas sofrerão uma transformação inacreditável, se tomarmos as melhores decisões não só para nós, mas também para todos que nos cercam não teremos o que lamentar do passado e nem com o que nos preocupar em relação ao futuro. Como se faz isto? Simples. PULEM A CERCA. Não é isto que vocês estão pensando, trazemos todos nós a medida exata para lidarmos com qualquer situação e qualquer questionamento. Fazer ao outro o que gostaríamos que o outro nos fizesse. Fácil? Deveria ser, não é? No entanto, já se passaram dois milênios deste ensinamento, e apesar da assombrosa evolução intelectual da humanidade ainda engatinhamos nos domínios do EGO este monstro multiforme que teima em nos manter presos ao pó quando nosso destino é a imensidão do cosmo.
Que todos possamos viver o momento presente e aproveitar a vida em plenitude com alegria advinda do senso do dever cumprido.
Um grande abraço a todos. Fiquem com Deus.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
RESISTIR OU DESISTIR
Olá amigos.
Esta reflexão me ocorreu depois de escutar a leitura de uma mensagem extremamente bem escrita sobre o tema Resistir Sempre, sempre que escuto algo que toca meu íntimo passo por este processo de ficar remoendo o que foi ouvido pensando e avaliando a verdade que está contida em certas mensagens, muitas vezes depois das palestras que faço sempre aparece alguém para me falar assim: Esta palestra hoje foi para mim. Ou ainda desta forma: Voce falou tudo o que eu estava precisando ouvir. Ao o que eu sempre retruco com estas mesmas palavras: Você esta enganado eu falei para mim mesmo. Ou na segunda afirmativa: Quem precisa de ouvir tudo o que eu próprio falei sou eu mesmo em primeiro lugar. Sem a mínima demagogia.
O fato é que me deu esta vontade de colocar estes pensamentos imperfeitos neste espaço, que torna-se cada dia mais, uma espécie de terapia, onde posso exteriorizar o que me vai pela alma.
Como é fácil desistir e em contra partida como é difícil resistir, dar continuidade, persiguir metas. Desistimos com muita facilidade de nossos sonhos, de nossos planos, desistimos de quem dizemos amar no primeiro problema que afete nosso orgulho e nossa vaidade, na primeira dificuldade abrimos mão do que pensamos querer um dia, aliás no mínimo empencilho viramos nossas costas ao objetivo pretendido.
Persistência não é uma qualidade muito difundida entre nós, abandonamos o curso que mal começamos, desistimos de realizar aquele concurso porque muita gente também vai disputá-lo, a dieta da segunda feira então, esta já é clássica, temos todos grandes ambições de realizações, porém pouquíssima intenção real de converter nossos sonhos em realidade, daí me vem o questionamento. Porque desistimos tanto do que supomos querer? Talvez na própria pergunta já esteja imbutida a resposta. Supomos querer, não queremos de fato, pensem na verdade desta afirmação. Querer é poder, dentro das limitações normais que todo desejo comporta, daí ocorre o nosso primeiro erro, querer o que está além de nossa possibilidade alcançar ou realizar, pois as vezes até alcançamos o que pretendemos mas não conseguimos dar conta da responsabilidade do desejo realizado. Exemplo? Quantos não ambicionam um cargo de chefia e ao alcançá-lo se veem sem a competência requerida para exercer a função de liderança, portanto a primeira providência a ser tomada é a fixação de meta ou objetivo exequível, que possa ser realizado .
Meta fixada segue a jornada em direção ao passo seguinte, estamos falando do planejamento ou estudo de como atingir o objetivo almejado, lá vem mais encrenca, planejamento e estudo requerem tempo e compromisso, em outras palavras exige responsabilidade, é aí que a porca torce o rabo, em sua grande maior parte as pessoas execram o estudo e ainda mais este palavrão chamado RESPONSABILIDADE, na hipótese de atingirmos o terceiro estágio do processo seremos confrontados com a necessidade de envidar-mos todo esforço ou em outra palavra, trabalharmos seriamente para atingirmos o que queremos, nota-se portanto que requer-se de todos nós acima de tudo, muita persistência ou paciência, virtude rara na espécie humana, ou acontece na hora que queremos ou realmente desistimos, deixamos prá lá. Dane-se.
Na hipótese muito improvável de ainda estarmos a caminho do nosso objetivo, a cereja do bolo tem por nome uma palavrinha extremamente complexa de ser plenamente vivenciada, CONFIANÇA ou para ser mais enfático ainda vou trocar a palavra por sua versão mais radical, para realizar tudo o que descrevi acima, fixar META, PLANEJAR, TRABALHAR, PERSISTIR e acima de tudo VENCER é necessário muita FÉ. Fé em nossa destinação a felicidade, fé em nossa capacidade de realização, fé em todo nosso potencial, mas acima de tudo muita fé neste Pai de extrema justiça e bondade que tem por norma de conduta um amor imenso por seus filhos nunca desviando-se de uma palavrinha chamada MERITOCRACIA, temos todos nós o que fazemos por merecer, portanto façámos nossa parte com todo empenho do nosso coração, assim fazendo seremos sempre recepcionados na linha de chegada com os louros de uma conciência em paz do dever plenamente cumprido. Isto tudo é só para dizer que não posso e não vou desistir, fique ciente. Que assim seja.
Um grande abraço a todos e que Deus os proteja.
Esta reflexão me ocorreu depois de escutar a leitura de uma mensagem extremamente bem escrita sobre o tema Resistir Sempre, sempre que escuto algo que toca meu íntimo passo por este processo de ficar remoendo o que foi ouvido pensando e avaliando a verdade que está contida em certas mensagens, muitas vezes depois das palestras que faço sempre aparece alguém para me falar assim: Esta palestra hoje foi para mim. Ou ainda desta forma: Voce falou tudo o que eu estava precisando ouvir. Ao o que eu sempre retruco com estas mesmas palavras: Você esta enganado eu falei para mim mesmo. Ou na segunda afirmativa: Quem precisa de ouvir tudo o que eu próprio falei sou eu mesmo em primeiro lugar. Sem a mínima demagogia.
O fato é que me deu esta vontade de colocar estes pensamentos imperfeitos neste espaço, que torna-se cada dia mais, uma espécie de terapia, onde posso exteriorizar o que me vai pela alma.
Como é fácil desistir e em contra partida como é difícil resistir, dar continuidade, persiguir metas. Desistimos com muita facilidade de nossos sonhos, de nossos planos, desistimos de quem dizemos amar no primeiro problema que afete nosso orgulho e nossa vaidade, na primeira dificuldade abrimos mão do que pensamos querer um dia, aliás no mínimo empencilho viramos nossas costas ao objetivo pretendido.
Persistência não é uma qualidade muito difundida entre nós, abandonamos o curso que mal começamos, desistimos de realizar aquele concurso porque muita gente também vai disputá-lo, a dieta da segunda feira então, esta já é clássica, temos todos grandes ambições de realizações, porém pouquíssima intenção real de converter nossos sonhos em realidade, daí me vem o questionamento. Porque desistimos tanto do que supomos querer? Talvez na própria pergunta já esteja imbutida a resposta. Supomos querer, não queremos de fato, pensem na verdade desta afirmação. Querer é poder, dentro das limitações normais que todo desejo comporta, daí ocorre o nosso primeiro erro, querer o que está além de nossa possibilidade alcançar ou realizar, pois as vezes até alcançamos o que pretendemos mas não conseguimos dar conta da responsabilidade do desejo realizado. Exemplo? Quantos não ambicionam um cargo de chefia e ao alcançá-lo se veem sem a competência requerida para exercer a função de liderança, portanto a primeira providência a ser tomada é a fixação de meta ou objetivo exequível, que possa ser realizado .
Meta fixada segue a jornada em direção ao passo seguinte, estamos falando do planejamento ou estudo de como atingir o objetivo almejado, lá vem mais encrenca, planejamento e estudo requerem tempo e compromisso, em outras palavras exige responsabilidade, é aí que a porca torce o rabo, em sua grande maior parte as pessoas execram o estudo e ainda mais este palavrão chamado RESPONSABILIDADE, na hipótese de atingirmos o terceiro estágio do processo seremos confrontados com a necessidade de envidar-mos todo esforço ou em outra palavra, trabalharmos seriamente para atingirmos o que queremos, nota-se portanto que requer-se de todos nós acima de tudo, muita persistência ou paciência, virtude rara na espécie humana, ou acontece na hora que queremos ou realmente desistimos, deixamos prá lá. Dane-se.
Na hipótese muito improvável de ainda estarmos a caminho do nosso objetivo, a cereja do bolo tem por nome uma palavrinha extremamente complexa de ser plenamente vivenciada, CONFIANÇA ou para ser mais enfático ainda vou trocar a palavra por sua versão mais radical, para realizar tudo o que descrevi acima, fixar META, PLANEJAR, TRABALHAR, PERSISTIR e acima de tudo VENCER é necessário muita FÉ. Fé em nossa destinação a felicidade, fé em nossa capacidade de realização, fé em todo nosso potencial, mas acima de tudo muita fé neste Pai de extrema justiça e bondade que tem por norma de conduta um amor imenso por seus filhos nunca desviando-se de uma palavrinha chamada MERITOCRACIA, temos todos nós o que fazemos por merecer, portanto façámos nossa parte com todo empenho do nosso coração, assim fazendo seremos sempre recepcionados na linha de chegada com os louros de uma conciência em paz do dever plenamente cumprido. Isto tudo é só para dizer que não posso e não vou desistir, fique ciente. Que assim seja.
Um grande abraço a todos e que Deus os proteja.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
AUTO CONHECIMENTO
Olá amigos.
Mais um ano inicía-se trazendo com ele perspectivas, ansiedades e surpresas, que ele possa vir repleto de desafios com suas consequentes soluções. Aprendi a não pedir o inevitável, problemas são o combustível de nossa evolução, portanto a cada dia mais, eu peço discernimento, paciência, simplicidade e transformação interior.
O ano que se findou deixará em minha alma marcas profundas, talvez nunca antes em toda minha trajetória de vida tenham ocorrido tantas mudanças na minha percepção do que eu quero realmente para minha vida, quem eu quero realmente ser e quem de fato eu sou. Pode parecer bobagem, mas nunca a vida havia requerido de mim tamanha introspecção, como nada disto ocorre sem uma boa dose de sofrimento no meu caso não poderia ser diferente, passei pelo inexorável processo que percorre da revolta ao esforço da compreensão do que está ocorrendo ou ao menos a tentativa de aceitação dos fatos para a partir de sua aceitação retirar as lições que eles comportam. A dor, esta mestra severa com sua didática de lágrimas nunca é a princípio bem aceita, é aquela velha história da semeadura e da colheita, o plantio é sempre opcional assim como a colheita faz-se impositiva, colhemos o que plantamos, mesmo que a princípio não tenhamos condições de entender a justiça dos fatos.
Para ser o mais sincero possível, tenho muito que agradecer a tudo o que vem me ocorrendo nos últimos meses, se assim não tivesse ocorrido tenho absoluta certeza que não teria tomado tantas decisões fundamentalmente importantes que vinha protelando durante um tempo demasiado longo, por total falta de forças para enfrentar as consequências de muitos atos passados.
Por fim me vi confrontado com minha própria imagem refletida neste espelho implacável que chama-se exame de consciência, não é nada fácil enfrentar o que de fato somos, requer uma dose enorme de coragem é uma decisão solitária e de um custo emocional enorme, mas que depois de realizada tem o dom de colocar todas as coisas em um patamar nunca antes observado, o da realidade sem maquiagem do trajeto que escolhemos dar as nossas vidas e a partir desta constatação fazer as correções de curso que se fizerem necessárias. O que diga-se de passagem é uma parte extremamente difícil de ser realizada, descobrir quem somos de fato não implica necessariamente que estamos dispostos a mudar a realidade de nossa existência, pois como sempre digo em minhas palestras nunca fiz nada de errado que eu não soubesse ser errado fazer.
Sempre errei com conhecimento de causa e das consequências, portanto sempre errei triplamente qualificado. Que vergonha ter de admitir isto desta forma, mas o meu mal é um mal comum a todos, todos erram sabendo que assim o fazem, basta ser coerente para admitir.
Não faço promessas pois sei das minhas vulnerabilidades, firmei comigo mesmo um compromisso que espero ser inquebrantável de não abrir mão de mudar muita coisa que se faz necessária para minha paz interior, mudanças pessoais, profissionais, organizacionais enfim toda uma série de transformações, para preservação da ,minha saúde material mas acima de tudo para benefício da minha saúde espiritual.
Peço a Deus muita convicção de propósito para que eu não desvie mais uma vez da meta traçada, sempre me percebi como uma pessoa extremamente privilegiada, tenho pais maravilhosos, uma família linda com todos os problemas de qualquer família, com suas eficiências e deficiências, ao contrário do que escrevi neste mesmo blog nos momentos de dor e revolta tenho inúmeros bons amigos que me ampararam nos momentos difíceis e me ajudaram a caminhar quando a vontade que eu tinha era de desistir, ficar parado.
Nunca me faltou afeto honesto e amparo sincero. Quantos podem dizer isto? Durante um tempo escolhi olhar o lado sombrio das coisas, agradeço muito a Deus pelos momentos difíceis, que a princípio, devido a minha pouca sabedoria d´alma, escollhi olhar pelo lado negativo, agradeço de todo meu coração, podem acreditar, pelas lágrimas de desespero que foram minhas companhias durante os últimos quatro meses, sem elas eu ainda estaria em uma falsa zona de conforto sem a motivação necessária para fazer as mudanças estruturais que certamente tornarão minha vida mais completa e verdadeira.
Tenho aprendido com a dor a valorizar tudo de bom que sempre me foi disponibilizado, vou tentar não ser tão IMPULSIVO nos momentos que as coisas fugirem ao meu pouco entendimento, vou tentar pensar muito primeiro antes de dizer ou escrever coisas que possam magoar quem eu amo e que depois não entendemos porque procedemos daquela maneira, vou falar mais de amor com todos os que me cercam e tentar ardentemente vivenciar este amor nas mínimas coisas do meu dia a dia, vou sorrir ainda mais para todos indistintamente acreditando firmemente que quando sorrimos para vida a vida nos sorri de volta, vou tentar falar menos e ouvir mais, o fato de termos uma boca só e dois ouvidos já deveria ter me mostrado a importância de silenciar nos momentos certos e escutar a todos com mais atenção, deixarei a cada dia mais mudo o meu orgulho, farei tudo o que o meu coração me mandar fazer não importando o que quem quer que seja possa pensar, darei sempre o primeiro passo, mesmo que não seja bem recebido, e tentarei com toda força das minhas convicções religiosas não guardar mágoas de quem eu possa pensar ter me ofendido.
São metas ambiciosas, eu bem sei, mas não são inexequíveis, podem ser realizadas com o amparo da certeza da minha filiação divina. Como diz aquele adesivo de carro: Não sou o dono do mundo mas sou filho do dono. É, vai ser por aí, vou tentar ter a mais absoluta boa vontade comigo mesmo em primeiro lugar e depois com aqueles que fazem parte do meu cotidiano. Que venham os novos desafios, nunca estive tão motivado como agora para enfrentá-los de maneira franca e sem medo.
Se acalentava alguma dúvida de toda proteção do Alto, há três semanas atrás tive a mais espantosa experiência da minha vida, minha estrada de Damasco se posso assim dizer.
Agradeço a todos que compartilharam e compartilham suas trajetórias com a minha, que o ano que inicia-se possa ser de muita paz, mas uma paz conseguida pela consciência justa, de realizações advindas do trabalho honesto e de muita felicidade quando ao final deste ano eu possa olhar tudo o que está contido nestas linhas e dizer em alto e bom som. Missão dada parceiro, missão cumprida.
Um grande abraço a todos e que Deus lhes proteja.
Mais um ano inicía-se trazendo com ele perspectivas, ansiedades e surpresas, que ele possa vir repleto de desafios com suas consequentes soluções. Aprendi a não pedir o inevitável, problemas são o combustível de nossa evolução, portanto a cada dia mais, eu peço discernimento, paciência, simplicidade e transformação interior.
O ano que se findou deixará em minha alma marcas profundas, talvez nunca antes em toda minha trajetória de vida tenham ocorrido tantas mudanças na minha percepção do que eu quero realmente para minha vida, quem eu quero realmente ser e quem de fato eu sou. Pode parecer bobagem, mas nunca a vida havia requerido de mim tamanha introspecção, como nada disto ocorre sem uma boa dose de sofrimento no meu caso não poderia ser diferente, passei pelo inexorável processo que percorre da revolta ao esforço da compreensão do que está ocorrendo ou ao menos a tentativa de aceitação dos fatos para a partir de sua aceitação retirar as lições que eles comportam. A dor, esta mestra severa com sua didática de lágrimas nunca é a princípio bem aceita, é aquela velha história da semeadura e da colheita, o plantio é sempre opcional assim como a colheita faz-se impositiva, colhemos o que plantamos, mesmo que a princípio não tenhamos condições de entender a justiça dos fatos.
Para ser o mais sincero possível, tenho muito que agradecer a tudo o que vem me ocorrendo nos últimos meses, se assim não tivesse ocorrido tenho absoluta certeza que não teria tomado tantas decisões fundamentalmente importantes que vinha protelando durante um tempo demasiado longo, por total falta de forças para enfrentar as consequências de muitos atos passados.
Por fim me vi confrontado com minha própria imagem refletida neste espelho implacável que chama-se exame de consciência, não é nada fácil enfrentar o que de fato somos, requer uma dose enorme de coragem é uma decisão solitária e de um custo emocional enorme, mas que depois de realizada tem o dom de colocar todas as coisas em um patamar nunca antes observado, o da realidade sem maquiagem do trajeto que escolhemos dar as nossas vidas e a partir desta constatação fazer as correções de curso que se fizerem necessárias. O que diga-se de passagem é uma parte extremamente difícil de ser realizada, descobrir quem somos de fato não implica necessariamente que estamos dispostos a mudar a realidade de nossa existência, pois como sempre digo em minhas palestras nunca fiz nada de errado que eu não soubesse ser errado fazer.
Sempre errei com conhecimento de causa e das consequências, portanto sempre errei triplamente qualificado. Que vergonha ter de admitir isto desta forma, mas o meu mal é um mal comum a todos, todos erram sabendo que assim o fazem, basta ser coerente para admitir.
Não faço promessas pois sei das minhas vulnerabilidades, firmei comigo mesmo um compromisso que espero ser inquebrantável de não abrir mão de mudar muita coisa que se faz necessária para minha paz interior, mudanças pessoais, profissionais, organizacionais enfim toda uma série de transformações, para preservação da ,minha saúde material mas acima de tudo para benefício da minha saúde espiritual.
Peço a Deus muita convicção de propósito para que eu não desvie mais uma vez da meta traçada, sempre me percebi como uma pessoa extremamente privilegiada, tenho pais maravilhosos, uma família linda com todos os problemas de qualquer família, com suas eficiências e deficiências, ao contrário do que escrevi neste mesmo blog nos momentos de dor e revolta tenho inúmeros bons amigos que me ampararam nos momentos difíceis e me ajudaram a caminhar quando a vontade que eu tinha era de desistir, ficar parado.
Nunca me faltou afeto honesto e amparo sincero. Quantos podem dizer isto? Durante um tempo escolhi olhar o lado sombrio das coisas, agradeço muito a Deus pelos momentos difíceis, que a princípio, devido a minha pouca sabedoria d´alma, escollhi olhar pelo lado negativo, agradeço de todo meu coração, podem acreditar, pelas lágrimas de desespero que foram minhas companhias durante os últimos quatro meses, sem elas eu ainda estaria em uma falsa zona de conforto sem a motivação necessária para fazer as mudanças estruturais que certamente tornarão minha vida mais completa e verdadeira.
Tenho aprendido com a dor a valorizar tudo de bom que sempre me foi disponibilizado, vou tentar não ser tão IMPULSIVO nos momentos que as coisas fugirem ao meu pouco entendimento, vou tentar pensar muito primeiro antes de dizer ou escrever coisas que possam magoar quem eu amo e que depois não entendemos porque procedemos daquela maneira, vou falar mais de amor com todos os que me cercam e tentar ardentemente vivenciar este amor nas mínimas coisas do meu dia a dia, vou sorrir ainda mais para todos indistintamente acreditando firmemente que quando sorrimos para vida a vida nos sorri de volta, vou tentar falar menos e ouvir mais, o fato de termos uma boca só e dois ouvidos já deveria ter me mostrado a importância de silenciar nos momentos certos e escutar a todos com mais atenção, deixarei a cada dia mais mudo o meu orgulho, farei tudo o que o meu coração me mandar fazer não importando o que quem quer que seja possa pensar, darei sempre o primeiro passo, mesmo que não seja bem recebido, e tentarei com toda força das minhas convicções religiosas não guardar mágoas de quem eu possa pensar ter me ofendido.
São metas ambiciosas, eu bem sei, mas não são inexequíveis, podem ser realizadas com o amparo da certeza da minha filiação divina. Como diz aquele adesivo de carro: Não sou o dono do mundo mas sou filho do dono. É, vai ser por aí, vou tentar ter a mais absoluta boa vontade comigo mesmo em primeiro lugar e depois com aqueles que fazem parte do meu cotidiano. Que venham os novos desafios, nunca estive tão motivado como agora para enfrentá-los de maneira franca e sem medo.
Se acalentava alguma dúvida de toda proteção do Alto, há três semanas atrás tive a mais espantosa experiência da minha vida, minha estrada de Damasco se posso assim dizer.
Agradeço a todos que compartilharam e compartilham suas trajetórias com a minha, que o ano que inicia-se possa ser de muita paz, mas uma paz conseguida pela consciência justa, de realizações advindas do trabalho honesto e de muita felicidade quando ao final deste ano eu possa olhar tudo o que está contido nestas linhas e dizer em alto e bom som. Missão dada parceiro, missão cumprida.
Um grande abraço a todos e que Deus lhes proteja.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
IMORTALIDADE
Olá amigos.
A vida em seu contínuo movimento, encarrega-se de nos ensinar através de mecanismos próprios, o que realmente é importante para o nosso bem estar físico, emocional e principalmente espiritual.
Somos em nossa grande maior parte péssimos alunos, que necessitamos a todo momento ser postos de castigo, se é que posso usar esta pobre expressão, castigo.
A grande verdade é que ninguém é castigado por nada, apenas ocorre que quando rompemos com o equilíbrio e a harmonia que regem todas as coisas visíveis e invisíveis do universo que nos cerca, somos compulsoriamente chamados ao reparo e ao reequilíbrio, a isto denomina-se Lei de Justiça, só que como todo mal aluno, temos o péssimo hábito de culparmos o colégio, os professores e principalmente os colegas de classe pelos nossos insucessos, em outras palavras, plantamos o que bem queremos e nos espantamos na hora da colheita que torna-se compulsória
Somos o resultado total e único da nossa tomada de decisões, não há a quem culpar por estarmos depois da aula escrevendo 1.000.000 de vezes no quadro negro. QUANDO SERÁ QUE VOU APRENDER A SER GENTE?
Magoamos as pessoas que nos são mais caras, solapamos nossa própria felicidade quando não cuidamos do que pensamos, do que fazemos, do que escrevemos e do que falamos na hora do desequilíbrio.
A vida só faz sentido em retrospecto e só vale a pena ser vivida olhando-se à frente, portanto o que me levou a estas divagações, foram minhas reflexões sobre um sentimento que dizem ter apenas na nossa língua, o Português, palavra para definí-lo. SAUDADE.
Quantas vezes a usamos de forma automática e quando não até levianamente. Que saudade de você. Estou com muita saudade. E por aí vai...
Após meio século de existência fui apresentado de forma recente a um dos reais significados da palavra saudade. pois como tudo na vida, até a saudade tem níveis de significação, intensidade e graduação.
Não ouso de forma algunha dimensionar, ou ao menos tentar imaginar a saudade de uma mãe que perde um filho, Deus me livre e guarde de tal experiência, vimos recentemente a dor da atriz Cissa Guimarães, que na condição de pessoa pública, teve como consequência, ver tornada pública também a dor da sua perda, a ela minha solidaredade e minhas orações.
De qualquer forma, são muitas as expressões deste sentimento denominado saudade e todos merecedores de respeito e consideração, nossas dores são únicas e intransferíveis, e tendem sempre a serem as maiores do mundo em nossa própria concepção, nada mais humano.
Se muitas vezes podemos relacionar saudade com sofrimento, um aperto no coração, afastamento e tantas outras coisas menos positivas, eu após percorrer todos estes caminhos que nos levam ao precipício do desespero, da descrença, da falta de fé, comecei a entender que saudade possuiu apenas um único antídoto, de igual intensidade, força e níveis de intensidade.
SAUDADE só pode ser combatida com ESPERANÇA, é isto aí, só a esperança consegue fazer frente ao sentimento de saudade, e por extensão de aprendizado descobri que não é verdade que a ESPERANÇA é a última que morre, quem assim o diz, ainda não entendeu a verdade maior em relação a esperança, qual seja... A ESPERANÇA É IMORTAL.
Por mais que estejamos no fundo do poço, aniquilados, arrasados emocionalmente, tal qual uma brasa recoberta pela camada de cinzas, basta uma mínima aragem que seja, para que ela incandesça-se novamente, no princípio timidamente, mas no exato momento que esta reação inicía-se, nada mais há que a impeça de incendiar tudo ao nosso redor.
Somos todos fadados a felicidade, apenas adiamos nossa destinação pela tomada de decisões equivocadas e inconsequentes que fazemos a todo momento durante nossa trajetória de vida, porém a ESPERANÇA com toda sua meiguice me diz com voz suave e calma:
¨Calma companheiro, onde está sua Fé? Não sabe você, que após a noite sempre haverá um novo nascer do sol, trazendo consigo toda uma nova gama de oportunidades de sermos felizes pela tomada de decisões mais sábias, orientadas através do sofrimento que todo erro proporciona?¨
É assim baseado nesta crença, veja bem não usei a palavra mais certa, não é crença não, é certeza que tudo passa, e que se Deus é perfeição e eu sei que é, então tudo está no seu devido lugar, basta apenas abrir os olhos da alma e ouvir o coração para entender o que a vida quer nos mostrar com o que está acontecendo, e que se for da vontade deste Pai que nunca nos abandona, quem sabe não tenhamos a chance de reparar-mos o erro cometido e escrever um novo enredo para nossas vidas, realizando nossa própria transformação através de nossa reforma íntima e que no final deste poema, possamos fazer a rima simples que une SAUDADE a FELICIDADE, nada é impossível para quem tem ESPERANÇA.
Muita saudade de você.
Um grande abraço e que Deus proteja a todos nós.
A vida em seu contínuo movimento, encarrega-se de nos ensinar através de mecanismos próprios, o que realmente é importante para o nosso bem estar físico, emocional e principalmente espiritual.
Somos em nossa grande maior parte péssimos alunos, que necessitamos a todo momento ser postos de castigo, se é que posso usar esta pobre expressão, castigo.
A grande verdade é que ninguém é castigado por nada, apenas ocorre que quando rompemos com o equilíbrio e a harmonia que regem todas as coisas visíveis e invisíveis do universo que nos cerca, somos compulsoriamente chamados ao reparo e ao reequilíbrio, a isto denomina-se Lei de Justiça, só que como todo mal aluno, temos o péssimo hábito de culparmos o colégio, os professores e principalmente os colegas de classe pelos nossos insucessos, em outras palavras, plantamos o que bem queremos e nos espantamos na hora da colheita que torna-se compulsória
Somos o resultado total e único da nossa tomada de decisões, não há a quem culpar por estarmos depois da aula escrevendo 1.000.000 de vezes no quadro negro. QUANDO SERÁ QUE VOU APRENDER A SER GENTE?
Magoamos as pessoas que nos são mais caras, solapamos nossa própria felicidade quando não cuidamos do que pensamos, do que fazemos, do que escrevemos e do que falamos na hora do desequilíbrio.
A vida só faz sentido em retrospecto e só vale a pena ser vivida olhando-se à frente, portanto o que me levou a estas divagações, foram minhas reflexões sobre um sentimento que dizem ter apenas na nossa língua, o Português, palavra para definí-lo. SAUDADE.
Quantas vezes a usamos de forma automática e quando não até levianamente. Que saudade de você. Estou com muita saudade. E por aí vai...
Após meio século de existência fui apresentado de forma recente a um dos reais significados da palavra saudade. pois como tudo na vida, até a saudade tem níveis de significação, intensidade e graduação.
Não ouso de forma algunha dimensionar, ou ao menos tentar imaginar a saudade de uma mãe que perde um filho, Deus me livre e guarde de tal experiência, vimos recentemente a dor da atriz Cissa Guimarães, que na condição de pessoa pública, teve como consequência, ver tornada pública também a dor da sua perda, a ela minha solidaredade e minhas orações.
De qualquer forma, são muitas as expressões deste sentimento denominado saudade e todos merecedores de respeito e consideração, nossas dores são únicas e intransferíveis, e tendem sempre a serem as maiores do mundo em nossa própria concepção, nada mais humano.
Se muitas vezes podemos relacionar saudade com sofrimento, um aperto no coração, afastamento e tantas outras coisas menos positivas, eu após percorrer todos estes caminhos que nos levam ao precipício do desespero, da descrença, da falta de fé, comecei a entender que saudade possuiu apenas um único antídoto, de igual intensidade, força e níveis de intensidade.
SAUDADE só pode ser combatida com ESPERANÇA, é isto aí, só a esperança consegue fazer frente ao sentimento de saudade, e por extensão de aprendizado descobri que não é verdade que a ESPERANÇA é a última que morre, quem assim o diz, ainda não entendeu a verdade maior em relação a esperança, qual seja... A ESPERANÇA É IMORTAL.
Por mais que estejamos no fundo do poço, aniquilados, arrasados emocionalmente, tal qual uma brasa recoberta pela camada de cinzas, basta uma mínima aragem que seja, para que ela incandesça-se novamente, no princípio timidamente, mas no exato momento que esta reação inicía-se, nada mais há que a impeça de incendiar tudo ao nosso redor.
Somos todos fadados a felicidade, apenas adiamos nossa destinação pela tomada de decisões equivocadas e inconsequentes que fazemos a todo momento durante nossa trajetória de vida, porém a ESPERANÇA com toda sua meiguice me diz com voz suave e calma:
¨Calma companheiro, onde está sua Fé? Não sabe você, que após a noite sempre haverá um novo nascer do sol, trazendo consigo toda uma nova gama de oportunidades de sermos felizes pela tomada de decisões mais sábias, orientadas através do sofrimento que todo erro proporciona?¨
É assim baseado nesta crença, veja bem não usei a palavra mais certa, não é crença não, é certeza que tudo passa, e que se Deus é perfeição e eu sei que é, então tudo está no seu devido lugar, basta apenas abrir os olhos da alma e ouvir o coração para entender o que a vida quer nos mostrar com o que está acontecendo, e que se for da vontade deste Pai que nunca nos abandona, quem sabe não tenhamos a chance de reparar-mos o erro cometido e escrever um novo enredo para nossas vidas, realizando nossa própria transformação através de nossa reforma íntima e que no final deste poema, possamos fazer a rima simples que une SAUDADE a FELICIDADE, nada é impossível para quem tem ESPERANÇA.
Muita saudade de você.
Um grande abraço e que Deus proteja a todos nós.
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