terça-feira, 1 de novembro de 2011

SPC - SERASA - BACEN - RECEITA FEDERAL

                     
Olá amigos
Proponho a todos uma pequena brincadeira, vamos usar nossa imaginação, vou lhes passar algumas imagens e algumas tarefas imaginárias, mas tudo tem que ser feito com exatidão e boa vontade de brincar. Vamos lá!
Vamos imaginar que temos um Limão em nossa mão esquerda e uma faca na mão direita, um limão daqueles de casca verde claro, brilhante, fina, suculento. Visualizem o limão em suas mãos, vamos então cortar este limão ao meio, sentir o suco que escorre entre nossos dedos, apanhar uma das metades e espremer direto em nossa boca. Se vocês fizeram isto da forma pedida, tenho certeza absoluta que o azedo do suco deixou suas bocas cheias de saliva.
Agora vamos repetir o mesmo exercício usando uma fruta diferente, vamos visualizar uma  Potuca em nossas mãos, cortá-la ao meio e repetir o processo de espreme-la diretamente em nossas bocas. Sentiram?  Não?   Por quê? Claro que a resposta para todas estas questões, será a mesma para todos. O que é uma POTUCA?  Não conhecem??????  Nem eu...
A brincadeira acima serve para que eu possa embasar toda a minha argumentação, só podemos sentir, sob todos os aspectos que envolvem nossos cinco sentidos básicos, e além deles, o que nossa experiência comporta, ou seja, só podemos avaliar o que conhecemos, a mesma argumentação serve para todos os outros aspectos de nossa vida.
Só reconhecemos no outro aquilo que trazemos dentro de nós, aquilo que já foi experimentado, aquilo que foi vivenciado, enfim o que foi sentido.
Preciso indubitavelmente do outro para saber quem  eu próprio sou, o olhar do outro me define.
Quando falo que alguém é invejoso, é que este sentimento apesar de solenemente negado até a morte, é de fato por mim conhecido, já foi vivenciado e conjugado na primeira pessoa.
Quando digo que alguém é maledicente, ou no popular, fofoqueiro, eu também reconheço ter sofrido da mesma patologia d alma, apesar de tentar me enganar que detesto fofoca. É sempre assim, vivemos sempre em negação ao que de fato somos.
Peguem qualquer sentimento, maior ou menor e submetam ao teste, não tem como se furtar a regra, só conheço o que trago ou já trouxe impresso em meu espírito, caso contrário, estaria em completa ignorância em relação ao que estivesse vivenciando. POTUCA, não teria sentido.
O que me levou a pensar e escrever sobre tudo isto, foi uma sensação indelével, que já há algum tempo, recusa-se terminantemente a me abandonar,  apesar do esforço enorme de submergi-la, sempre me vem à tona, sensação muito comum a todos, a de se sentir injustiçado, caluniado.
Tenho um conhecimento vasto, proporcionado pela leitura constante, uma curiosidade enorme sobre tudo e um desejo insaciável de aprender, contudo meu conhecimento ainda está longe de transformar-se em sabedoria. Conhecimento não é sinônimo de  inteligência, eu que o diga. Tomei inúmeras decisões que contrariavam frontalmente tudo o que eu já sabia.
LIVRE ARBÍTRIO, posso escolher conforme minha vontade, mas em contra partida tenho que assumir o resultado da escolha, não há nada melhor para explicitar a Grandeza do Criador. Liberdade de Escolha e Responsabilidade perante ela. JUSTIÇA PERFEITA.
Tudo o que aqui escrevo, escrevo em primeiro lugar para materializar meus sentimentos, minhas emoções, uma forma de tornar palpável o que me vai pelos meandros da alma, uma forma de exorcizar tudo o que me retém a jornada, tudo o que me paralisa de certa forma, portanto é disto o que se trata.
Não sou credor de ninguém, apesar de neste exato momento,  meu espírito tentar sucumbir a tentação de fazer as cobranças indevidas das quais no recôndito da alma me julgo credor, mesmo SABENDO que não me cabe nenhum direito de faze-las.
Estão vendo como funciona a questão? Conhecimento x Negação. Consolo-me com o reconhecimento da minha inferioridade moral, que só através de muita jornada, muito caminhar,  poderei  chegar um dia à luz plena do conhecimento tratado com discernimento, ou seja, sua transmutação em SABEDORIA.
Este recado é para mim mesmo em primeiríssimo lugar e para quem quiser escutá-lo. NÃO SOMOS CREDORES DE NINGUÉM, portanto deixemos a postura de vítimas, quando na maioria das vezes, somos nós os algozes.  Somos nós os críticos severos da vida alheia,  quando não damos conta da nossa própria vida, somos nós os cobradores impiedosos de nossos companheiros de viagem, quando não pagamos nossos próprios débitos, somos réus inconfessos, tentando exercer o papel de juízes do proceder do nosso próximo, não temos este direito
Muito ao contrário, somos eternos devedores perante a LEI DE AMOR, que a tudo e a todos ordena, com suprema Justiça e Bondade, perante a esta Lei sempre temos a chance da renovação do aprendizado, até que por esforço próprio, possamos ostentá-lo como conquista legítima, no íntimo de nossos corações.
Espero que minha alma entenda e aceite o que aqui escrevo e proclamo: A todos aqueles que julguei indevidamente meus devedores, saibam que suas promissórias caducaram, seus cheques sem fundos foram retirados do meu BACEN interior, que suas promessas não cumpridas foram reconsideradas à luz das minhas próprias, inúmeras, que deixei  eu mesmo de cumprir, no meu SPC, não há mais ninguém negativado, meu SERASA fechou as portas, na minha  RECEITA FEDERAL, não há mais impostos devidos.
Peço aos meus credores a indulgência de fazerem o mesmo em relação a mim, mas aí já é outra questão.
Só de escrever isto tudo minha alma já está mais leve, que assim ela possa permanecer.
Um grande abraço a todos, fiquem com Deus.
Ricardo M.

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